quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Greve de policiais militares afeta comércio na BA

08 de fevereiro de 2012 | 12h 36
SOLANGE SPIGLIATTI - Agência Estado
Para se proteger dos constantes assaltos devido à ausência de policiamento nas ruas, os comerciantes de Salvador formaram uma verdadeira rede de informações. Em caso de ocorrência de assalto em algum bairro, os donos de loja ligam imediatamente para amigos nos bairros vizinhos e todos baixam as portas.


"Quando o pessoal soa o alerta a gente fecha rapidinho. Isso tem acontecido todos os dias", disse uma comerciante do bairro de Pituba, que pediu para não ter o nome divulgado.

O comportamento do morador de Salvador mudou com a greve dos policiais militares que já dura nove dias. Nos supermercados, o movimento, embora bem menor que o normal, tem sido mais intenso pela manhã. À tarde, as lojas têm ficado vazias.

"As pessoas comentam que preferem fazer tudo mais cedo, para não ter que sair de casa na parte da tarde, horário em que ocorre a maior parte dos assaltos. As pessoas estão com medo", disse Maria do Amparo Rodrigues, de 23 anos, que trabalha como caixa em uma rede de supermercados da capital baiana.

A uma semana da abertura oficial do carnaval, os bares de Salvador permanecem vazios durante a noite. As ruas estão desertas. Em alguns bairros da periferia da cidade, o comércio, quando abre, fecha mais cedo.

Em cidades vizinhas, como Lauro de Freitas, houve dias em que o comércio ficou fechado o dia inteiro. "Moro em Lauro de Freitas e lá o comércio está fechado. Não é como no centro de Salvador onde se pode ver alguns homens do Exército. Lá não tem policiamento algum", disse a funcionária de uma farmácia localizada na Pituba, área litorânea de Salvador, que também não quis ter seu nome divulgado.

Com medo da violência, as pessoas estão optando, cada vez mais, por ficar em casa. Muitos shows de artistas baianos previstos para essa semana foram cancelados sob a alegação de não haver condições de garantir segurança para o público.
Em compensação, os serviços de entrega aumentaram. Um restaurante de comida chinesa teve ganho de 50% nas entregas durante o período da greve. O salão onde é servida a comida tem ficado vazio, mas os pedidos acabam compensando a queda nos atendimentos. "As pessoas não querem se arriscar e acabam pedindo comida em casa", informou Jairo Alencar, atendente do restaurante. As informações são da Agência Brasil.



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

DINOTICIAS


Pelo menos 219 pessoas foram resgatados G1

Balsa tinha mais de 300 pessoas a bordo, segundo autoridades.
Paradeiro dos demais náufragos ainda é desconhecido.

Do G1, com agências internacionais
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Pelo menos 219 sobreviventes foram resgatados após uma balsa com mais de 300 pessoas a bordo ter naufragado em Papua Nova-Guiné nesta quinta-feira (2), segundo a Autoridade Marítima Australiana, que coordena os trabalhos de emergência.
"Às 16h30 (3h30 de Brasília), oito navios mercantes estavam na região e cinco deles haviam socorrido os sobreviventes", afirma uma nota da Autoridade Marítima.
"Fomos informados que 219 sobreviventes estavam nos navios", completa a nota.
Pouco depois do naufrágio, a Autoridade de Segurança Marítima de Papua Nova Guiné (NMSA) informou que mais de 300 pessoas estavam a bordo da embarcação.
Coletes salva-vidas da balsa naufragada são vistos em mar aberto nesta quinta-feira (2) na costa de Papua-Nova Guiné (Foto: AP)Coletes salva-vidas da balsa naufragada são vistos em mar aberto nesta quinta-feira (2) na costa de Papua-Nova Guiné (Foto: AP)
Parentes esperam, na cidade de Lae, notícias sobre passageiros que estavam a bordo da balsa que naufragou na costa dePapua-Nova Guiné nesta quinta-feira (2) (Foto: AP)Parentes esperam, na cidade de Lae, notícias sobre passageiros que estavam a bordo da balsa que naufragou na costa dePapua-Nova Guiné nesta quinta-feira (2) (Foto: AP)
A empresa Star Ships perdeu contato com o "MV Rabaul Queen" às 6h desta quinta (18h de quarta em Brasília), quando a embarcação navegava entre os portos de Kime e Lae, na costa leste do país.
Naufrágio ocorreu próximo ao porto de Lae (Foto: Arte G1)Naufrágio ocorreu próximo
ao porto de Lae (Foto: Arte G1)
O navio de 47 metros afundou a aproximadamente 16 quilômetros de Finschhafe.
O proprietário do navio, Rabaul Shipping, disse que não tinha informações sobre o que causou o acidente. Ele disse que a embarcação afundou rapidamente e sem mandar uma mensagem indicando perigo.
Até o momento, a AMSA não informou o paradeiro dos outros náufragos, que, segundo a polícia da Papua-Nova Guiné, são em sua maioria estudantes.
Segundo a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, "muitas vidas devem ter sido perdidas" no naufrágio.

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